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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Das coisas que se vão...

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Ah, eu tenho lá os meus arrependimentos. E quem não tem? Eu tenho sim aqueles momentos de parar e pensar que poxa-não-devia-ter-feito-aquilo ou, pior, merda-por-que-não-fiz-aquilo?. Todo mundo tem disso. A gente tem sempre uma lembrancinha chata que faz a gente perder uns minutinhos preciosos de vida se lamentando. É normal. Mas eu aprendi que olhar pra frente é muito mais importante (tá, eu sei que isso é óbvio). Eu não falo isso só teoricamente, só porque é fácil falar. Não, eu falo na prática mesmo. Aprendi. Puxa, demorou pra caramba, confesso. Mas uma hora a ficha da gente cai e começamos a perceber que passado é passado, já era, foi e tentar voltar no tempo não passa de uma tremenda frustração que vai te fazer muito mal conforme for acumulando as tentativas. Hoje, eu priorizo o agora e procuro viver, independentemente se amanhã vou me arrepender ou não. Amanhã o hoje vai ser passado. E aí? Quer olhar pra trás? Então olha de vez em quando, mas só se for uma olhadinha rápida...

Adeus, ano velho

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Cancela, cancela todas as lembranças ruins de 2012 que as linhas estão quase acabando! Traz o saldo de todas essas decepções que se passaram e deixa aí pendurado na tal conta do destino. Mais um livro vem aí, todo ansioso, com páginas limpinhas pra gente rabiscar uma nova história. Hoje, sinceramente, eu só quero que 2012 termine bem. Só isso e nada mais. E, pra 2013 – se puder fazer algum pedido -, eu quero saúde e fé. Com o resto eu me viro. Não tenho medo de viver. Eu sei, eu sei que bate aquele friozinho na espinha. Mas, o legal é isso: a emoção de não saber. Porque, se a gente soubesse, que graça teria? Eu não gosto de fim de ano, do clima de Natal, não sei, pode até ser esquisitice, sei lá. Mas, não gosto. Acho um saco de nostalgia pesado demais que se estende num mês que se arrasta cheio de devia-ter-feito-isso, não-devia-ter-feito-aquilo. Gosto mesmo é da sensação do começo, a sensação de que a vida é sempre um [re]começo e que as esperanças nunca acabam porque há sempre...

Teu corpo é meu texto mal traçado

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Olha, não sou boa nesse troço de massagens. Só consigo, no máximo, deslizar meus dedos em movimentos circulares pelo seu trapézio de-li-ne-a-da-men-te definido. O que já é grande coisa, levando em consideração as tantas distrações que encontro no caminho. Mas, na verdade, eu sei bem que é isso – e somente isso – que você quer e precisa: que eu me distraia. Ai, ai, como se precisasse você querer. É. Porque existe uma linha invisível que me puxa – sem relutância, diga-se de passagem – até você. Mas, me diz, que tipo de isca você usa que sempre me atrai e me faz morrer pela boca – sua boca – umas 859 mil vezes sem cansar da brincadeira? Que tipo de segredo você guarda aí, por trás desse coração de pedra? Fale-me mais sobre essa sua capacidade de me hipnotizar. Deve ser divertido. Te olhando assim, quase consigo te ler – só que não. Por que existe um mistério que te envolve e impregna, feito aquele seu perfume amadeirado que sempre fica na minha roupa e na memória. Você me confunde...