Ah, o amor...
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E quantas vezes você já amou perdidamente como nunca antes na vida? Amar até a última gota, quem nunca? A gente sempre dá o nosso maior amor, ou melhor, a gente sempre dá todo o amor que existe no peito. Sabe por quê? Porque o amor não nasce a partir daquele encontro, daquele contato, o amor já está ali pronto pra ser doado, pra ser trocado. O que nasce naquele momento é algo que não conseguimos explicar, é, talvez, o reconhecimento de uma alma à outra, como uma espécie de ritual, onde percebemos que aquele outro ser carrega uma energia que te atrai e que te faz querer derramar sobre ele todo o amor que você guarda. Uma hora, não demora tanto, você se dá conta de que amor nunca acaba. Não adianta, é uma espécie de fonte inesgotável que se renova, incansavelmente, mais puro a cada dia. A gente ‘se magoa’, é verdade. Dói quando damos tudo de si e, no fim, nos achamos vazios, mesmo rodeados de tantas coisas, mesmo tão cheios de amor. Acontece que amor guardado sufoca. E não adianta...