É verdade, eu gosto do silêncio. É verdade que, às vezes, pra me dar ouvidos, eu preciso te olvidar. E, pra me ver, eu precise te apagar, pra, quem sabe, me apegar a qualquer coisa que me devolva o ar, que me traga paz e me seja cais. É verdade, é verdade que há limite para tudo nesta vida e que não há vida para tudo aquilo que nos limitamos. Sei que das minhas fronteiras já não quero mais me aproximar, sei que de outros mundos, por enquanto, não quero me arriscar. Quem sabe em outras rimas, em outros versos se façam par, embora sempre ímpares. Embora sempre espessos e dispersos. A madrugada me abraça. É verdade. Carinhosamente, me afaga. A noite guia minha mente e modela minhas palavras para que elas saiam em passos e ritmo leves, que dancem feito plumas, não como facas. Que me façam graça, não mais desgraça. É verdade que em todo nunca mais mora o medo do mais uma vez e em cada despedida, uma vontade de ficar. Em cada não, reside uma dúvida e em todas as dúvidas, mai...
Comentários
http://apequena-travessa.blogspot.com/
Beijoos.
Mas confesso que sorri ao ler.
Beijos