Sobre culpas e consequências
Muito fácil atribuir a culpa a
alguém quando não se sabe o que fazer com ela. Mais fácil ainda é tirar o peso
das costas e jogar pro alto. Dane-se quem passar! Não é assim que funciona? Sabe
o que é difícil mesmo? Difícil é admitir que errou e acreditar que erros são
perdoados (sim, são), mas sempre deixam feridas, feridas do tipo que não fecham.
Complicado. Não foi à toa que Newton constatou sua terceira lei: ‘A toda ação
há sempre uma reação oposta e de igual intensidade’. Questão de sequência,
coisa lógica, óbvia até demais: se você rega sua roseira todos os dias ela
floresce e lindas rosas desabrocharão trazendo beleza e perfume aos seus
sentidos. Do contrário, se não a rega, seus botões murcham, os galhos tornam-se
fracos e quebradiços, a cada folha caída uma súplica de uma gota d´água. Uma chance.
Esperança que se vai a cada folha levada com o vento. Realidade que fica: nossas
ações são de extrema e inconsciente unicidade e perpassam por outras vidas de
forma positiva ou negativa. Nem o bibelô
da mesinha de centro que você quebrou vai ser o mesmo depois de colado, o que
dirá um coração.
Somos livres
para escolher, escravos de nossas culpas e eternos prisioneiros das consequências!
Simone Emanuelle Oliveira
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Beijocas
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Seguiindoo aqui :D
Beijoos.