Toda boba, toda grogue
Eu não sei se um dia você vai me olhar de uma forma
diferente. Eu não sei, mas eu guardo em mim um fiozinho de esperança – e detesto
isso. É como se algo me dissesse que uma hora certa vai chegar num momento que
talvez não seja o certo, mas que vai ser especial mesmo assim. E eu detesto
achar que o eco do meu pedido de dedos cruzados é uma voz que me garante que
basta ter calma.
Juro que perco a paciência com você. Juro que não entendo
como você não consegue entender. Você não percebe ou brinca de cego, não sei,
não entendo. Mas, quanto mais me canso mais eu te quero. Quanto mais te olho
mais eu te desejo. Tudo bem, você tem me rendido inspiração e aí eu vou
escrevendo textos e mais textos sobre você, o moço do sorriso de papel. Tudo
bem, obrigada. Mas isso só na teoria,
por que na prática nada anda. A não ser meu coração que corre quilômetros e
fica sem fôlego toda vez que te sente assim tão perto. O bom de tudo é poder ao
menos te ver e o ruim de tudo é apenas poder te ver. Como pode?
Não é um sentimento ruim, mas às vezes é meio sufocante. Me sinto
uma adolescente da sexta série que sofre e ao mesmo tempo é feliz com o seu
amor oculto pelo garoto da sétima, que ainda é muito menino pra notar os
encantos da menina que deseja ser mulher. Escrevo cartas que não mando e vivo
de eternas esperas por momentos que duram pouquíssimo tempo levando em
consideração o tamanho da vontade de te ver. Uma mescla de amor unilateral e
amor platônico com uma pitadinha de não correspondido. Vê se pode, moço, você
não me corresponde e eu aqui, falando de você! Quem diria que eu, aos vinte e
poucos anos, ainda fosse sentir algo assim, algo do tipo primeiro amor, mão
gelada, medo de dizer, essas coisas que a gente sente quando conhece a tal da
paixonite. Quem diria que ainda fosse me sentir assim, meio tonta e toda boba –
toda grogue. E aí eu escrevo mesmo, a única forma de minimizar o meu desejo,
nem que seja só um pouquinho, é despejando num papel tudo que eu gostaria de te
dar.
Quem nunca sentiu borboletas no estômago aos vinte e poucos
anos não sabe o que é um amor de verdade.
Comentários
Ai Simone, cada dia que passa esse blog tá mais fofo!*-*
Beijos e bom final de semana!
quanto tempo sem vim aqui, tava com saudade.
O texto tá lindo, aliás tá tudo lindo por aqui.
Beijo querida,
ótima semana para você.
Espero poder volta por aqui logo, logo.
(Além das Palavras - umpoucodemimsm.blogspot.com)
adorei teu blog ja estou seguindo me segue de volta bjoss
Parabéns pelo espaço, é uma graça!
Um grande abraço!
Camila Gomes
http://camillacris.blogspot.com.br/
Ahh o amor as vezes nos sufoca, mas traz sensações incríveis, mesmo que seja assim meio escondido. Eu sinto esse friozinho na barriga, mãos frias ao pensar ao ver o meu amor, sinto-me tão feliz por ter alguém que me ama de verdade ao eu lado.
beijoo :)
Se puder..faça uma visita lá no meu:
http://comamoremaiscaro.blogspot.com.br/
beijos
bom fds
sz
E eu vou, também, escrevendo uma penca de textos sobre ele, só pra minimizar o meu desejo.
:*