Bobice...
— Que
horas são?
—
Oi?
—
Que horas são?
—
Nem tão cedo pra você ir embora, nem tão tarde pra decidir ficar. E aí?
—
Ah, para. Suas piadinhas não ficam bem de café da manhã.
—
Tudo bem, zangadinha.
—
Sério, que horas são?
—
Oito da manhã. Bom pra você?
—
Há quanto tempo você ‘tá’ aí?
—
Como assim?
—
Há quanto tempo você ‘tá‘ acordado?
—
Tempo suficiente pra perceber que você fala algumas coisinhas enquanto
dorme e sorri enquanto sonha.
—
Droga!
—
Que foi?
—
Nada...
—
Hum.
—
Desculpa por tudo.
—
Tudo o quê?
—
Tudo! Tudo que eu fiz e, principalmente, o que não fiz nos últimos tempos.
Eu sei que fui muito... ah, sei lá... Desculpa!
—
Ah... Não, não chora, amor! Nós fomos dois idiotas. Eu fui o mais
idiota. Assim fica melhor?
—
Não, você não foi.
—
Fui, você sabe.
—
Não!
—
Eu te amo.
—
Eu também, mas...
—
Mas?
—
Muita coisa mudou desde que tudo perdeu o rumo e fomos para lados
totalmente opostos.
—
Eu sei. Mas tudo pode mudar de novo a partir de agora.
—
Pode? Não sei se meu mundo está preparado pra outra virada...
—
Ei, você nunca foi medrosa!
—
Sinto sua falta. Todos os dias...
—
Eu só quero que você saiba que não teve um dia em que eu não pensei em
você.
—
Sério?
—
Sério!
—
Mentira!
—
Sério!
—
Não quero que você vá! Fica!
—
Aqui?
—
Não. Aqui, em mim, no meu coração, na minha vida... pra sempre. Fica?
—
De você eu nunca fui embora, amor...
Comentários
Amei seu blog.
Já virei seguidora!
Bisous.
pequenomuffin.blogspot.com