Ah, o amor...
E quantas vezes você já amou perdidamente como nunca antes
na vida? Amar até a última gota, quem nunca? A gente sempre dá o nosso maior
amor, ou melhor, a gente sempre dá todo o amor que existe no peito. Sabe por
quê? Porque o amor não nasce a partir daquele encontro, daquele contato, o amor
já está ali pronto pra ser doado, pra ser trocado. O que nasce naquele momento
é algo que não conseguimos explicar, é, talvez, o reconhecimento de uma alma à
outra, como uma espécie de ritual, onde percebemos que aquele outro ser carrega
uma energia que te atrai e que te faz querer derramar sobre ele todo o amor que
você guarda.
Uma hora, não demora tanto, você se dá conta de que amor
nunca acaba. Não adianta, é uma espécie de fonte inesgotável que se renova,
incansavelmente, mais puro a cada dia. A gente ‘se magoa’, é verdade. Dói quando
damos tudo de si e, no fim, nos achamos vazios, mesmo rodeados de tantas
coisas, mesmo tão cheios de amor. Acontece que amor guardado sufoca.
E não adianta quantas vezes você diga ‘nunca mais’, não
importa o quanto você se esquive de novos relacionamentos por medo de amar. Acredite,
poucos medos são tão inúteis quanto esse! Não adianta, você nunca sabe em que
momento passa a dar amor, o encantamento acontece sem que você tenha tempo de
pensar e, muito menos, de decidir sobre qualquer coisa.
Amor é vida circulando dentro do peito. E – se não for uma força maior capaz de mover montanhas, o mundo inteiro e
aquela coisa toda – faz, pelo menos, uma grande mudança no mundo da gente.
Comentários
Bonito achar teu blog no meio de tantos por aí!
Vou salvar pra não perder de vista.
Escreve lindo!
beijo pá tu!! =*