Foi minha mãe quem me ensinou
Minha mãe me ensinou, desde
pequena, a não confiar em estranhos. Pois é, eu levei isso muito a sério. E
hoje, eu confesso, sou do tipo que pouco se dá. Se a gente erra por confiar
demais nas pessoas e erra por confiar de menos, sou antes ficar com a segunda
opção. Talvez seja um erro mais ‘seguro’, digamos assim, ou não. Hoje em dia isso
é muito complicado. Confia, não confia, confia desconfiando, desconfia torcendo pra estar errado e por aí vai. É que as pessoas preferem usar máscaras
ao invés de mostrar o próprio rosto, ninguém quer mostrar suas imperfeições,
suas cicatrizes. Preferem usar maquiagem e sorrir sem vontade, preferem posar
de boazinhas, de perfeitas-simpáticas-e-adoráveis. A maioria das pessoas só
brinca de ser feliz. A maioria só se engana. Ah, isso me cansa. Gente de
plástico, gente que não sente, isso tudo pra mim é muito cansativo! Sei lá, acho
que o mundo anda meio tosco realmente, acho que não compensa mesmo a gente se
dar tanto se as pessoas vivem cheias de hipocrisia e vazias de amor. A falsidade
anda disfarçada de boa-moça e deu até pra andar confundindo a gente agora. É tanta
gente posando de contente, tanta gente postiça que, credo, ando até com medo de
sair lá fora. Diante do mundo, das pessoas e do – pouco- sentimento que têm
umas pelas outras foi inevitável não lembrar do conselho da minha mãe até hoje.
Isso talvez não tenha me tornado melhor, mas também não me tornou pior. Mas me
fez bem, por que, junto com isso – ou como consequência disso – acabei
aprendendo a reconhecer as pessoas pelo coração, a fazer a minha parte. Minha
mãe também me ensinou que, apesar de tudo, a gente sempre tem um pouquinho de fé
guardado lá no fundo e me ensinou que quem tem fé tem esperança. E é a
esperança que faz a gente voltar a acreditar no mundo de novo. Dizem por aí que a
esperança é a última que morre. Mas minha mãe me disse que ela tem vida eterna
se a gente souber cuidar bem do coração – da gente e dos outros!
Comentários
E aquele sorteio dos layouts, quando sai??
Bjuss e feliz nosso dia!!
Quem tem fé, tem esperança, com certeza. Eu tenho fé que ainda existam pessoas verdadeiras por aí.
Beijos
http://mon-autre.blogspot.com/
Minha mãe me ensinou várias coisas. Quando eu tinha 13 anos ela faleceu. Mesmo Com a morte dela eu aprendi uma coisa: A VIDA VEM EM PEDAÇOS, DEVEMOS APROVEITAR CADA MIGALHA DELA.
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adorei o blog! te convido a mergulhar no meu infinito particular.
Sou meiga, gentil, carinho, amiga e muito verdadeira, mas também sei ser ruim ao ponto de querer uma pessoa a 7 palmos á baixo do chão se me fizer mal. Educação está nos meus princípios básicos, não suporto fingimento, não suporto mesmo. Já ganhei vários inimigos por conta disso, mas fazer o que? Eu sou assim, se vejo coisa errada (falsidade) falo na lata mesmo, sem medo de ser feliz, por isso tenho poucas amizades, mas as que eu tenho são verdadeiras.
Ao contrário de vc sou muito espontânea, muito rua, muito povo, mas ultimamente ando sentindo a necessidade de me preservar, de ficar em casa curtindo minha cama e minha TV .. kkkkk .. Coisas de mãe sabe.
Adorei o seu texto.
Bjos e uma ótima sexta-feira
Flavinha
Necessidades Femininas
Beijos e muita fé!
Eu também tenho poucas amizades, mas as poucas que tenho são muito importantes! Obrigada pela visita! :)